Com
uma filmografia composta por mais de 31 trabalhos, incluindo Bye Bye Brasil! (análise
que você também pode ler neste blog, no texto de Claudionor Gomes) e com 21
premiações, incluindo o Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Havana, pelo
filme supracitado, Cacá Diegues dificilmente decepciona. E não foi diferente no
longa Deus é Brasileiro. A comédia, lançada em 2003, foi uma adaptação do conto
“O Santo que não Acreditava em Deus”, de João Ubaldo Ribeiro. Além de Cacá
Diegues, João Emanuel Carneiro e Renata de Almeida participaram do processo de
adaptação.
No filme, o Deus
brasileiro, encenado com perfeição por Antônio Fagundes, precisa urgentemente tirar
férias. A demanda de atividades incessantes fez com que Deus desbravasse
algumas terras brasileiras em busca de seu substituto ideal. No entanto, a
procura não é simples. Para enfrentar algumas adversidades do percurso, Deus
promove (não tão amigavelmente) a “ajuda” daquele que seria seu fiel escudeiro
na caminhada, Taoca, que ganha vida na pele do inconfundível Wagner Moura.
Assim, Taoca passa a acompanhar o mestre em sua empreitada.