70 anos de Batman - Infográfico

Em meio a expectativa da estreia de "Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge" que será no próximo dia 27 do mês presente no Brasil, apresento um infográfico que mostra todas as histórias já publicadas do homem morcego de 1939 até os filmes atuais do Nolan. Criado por @blairerickson. Apreciem a história.


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Detachment



Detachment (EUA, 2011) é um filme comovente. O modo como a obra retrata os dramas vividos por professores e alunos dentro e fora da escola chega a tocar o mais indiferente dos espectadores.   
O longa dirigido pelo cineasta Tony Kaye traz nomes bastante conhecidos pelo público, como Adrien Brody (O Pianista) e Lucy Liu (As Panteras Detonando). O primeiro interpreta um professor substituto que “pula” de escola em escola dando lições de inglês e literatura. A segunda faz uma conselheira, uma espécie de orientadora pedagógica.
Henry Barthes, o personagem de Brody, é um sujeito que a todo custo insiste em acreditar no papel da escola, do professor e da educação. A todo custo porque vemos que a sua vida, bem como a de seus colegas de profissão, não é nada fácil. Aos problemas enfrentados em sala de aula vêm se juntar aqueles vivenciados fora desta.
O filme mostra os “bastidores” da vida de um professor. Barthes tem um avô que vive num asilo e que apresenta sérios problemas de saúde; ele também é constantemente perturbado pelas lembranças de sua mãe, que ao que parece cometeu suicídio; além disso, passa a lidar com os sofrimentos de uma prostituta (interpretada de forma maravilhosa pela atriz Sami Gayle), a quem decide ajudar após esta lhe aparecer com marcas de agressão.
A escola em que Barthes trabalha é apresentada de modo a dar a impressão de que se trata de um ambiente seco, sombrio, marcado pela “indiferença” (Detachment, em inglês) do título. Como ele coloca, muitos alunos acreditam que os professores dali não têm nada para lhes ensinar; já os professores, como fica evidente na conversa entre a personagem de Liu e um dos docentes mais antigos da instituição, ressentem-se do fato de que por mais que o professor faça, não recebe um “muito obrigado”.
Barthes, podemos ver, é alguém que procura “estourar” a bolha de indiferença ao seu redor. Ele crê que educar significa também ajudar o outro a acreditar em si, a não perder o encanto.
No mais, o filme é uma ótima ferramenta para se discutir o trabalho do professor. Nesses tempos de protestos por mais respeito para com os docentes, a obra de Kaye acerta em cheio ao mostrar os vários desgostos que afetam a vida daqueles que já foram chamados de “heróis”, mas que nunca foram tratados como tais, pelo menos no Brasil.  

Charles dos Santos
Assista ao trailer: