Footnote (2011)

Footnote (2011) foi o primeiro filme israelense que assisti. Antes de vê-lo ainda me dispus a reparar em algumas críticas, para ter uma certa ideia do “terreno estético” em que meus olhos iriam pisar. Mesmo tendo arrematado o prêmio de melhor roteiro no famigerado Festival de Cannes, a película de Joseph Cedar foi alvo de comentários não muito elogiosos da parte de alguns críticos, entre os quais brasileiros. Reclamavam, sobretudo, dos “jogos” que o cineasta faz com as imagens, dos diálogos e “esclarecimentos” que Cedar insiste em fazer para o expectador (como quando aparece na tela, por exemplo: “algumas coisas que você precisa saber sobre Eliezer Shkolnik”). Certas críticas, em minha modestíssima opinião, deixam passar muitos aspectos interessantes de um filme pelo simples fato de darem pouca atenção “ao que é”, e se preocuparem, muitas vezes desnecessariamente, com “o que poderia ser”.

The Road: a adaptação que deu certo

clip_image002Olá, amigos cinéfilos!
Com certeza é tarefa dificílima recusar assistir um filme apocalíptico justamente nessas épocas de expectativa de fim de mundo que vivemos em 2012. Pois, somos assim, não é mesmo?! Ao invés de nos afastarmos daquilo que mais tememos, ficamos alimentando constantemente os nossos medos na ânsia frenética de superá-los a qualquer custo. Porque vocês acham que filme de terror, de guerras ou de ficções bem malucas fazem tanto sucesso? Na verdade, acho que o mundo paralelo que os filmes recriam fazem sucesso em sua totalidade, pelo fato de que... Bem, já estou viajando demais (risos). Deixemos os apontamentos sobre a vida em sua amplitude para mais tarde e vamos logo ao que realmente interessa.
Nunca curti muito ver filmes online. Na verdade, minha internet é que não ajuda muito... Mas, no fim-de-semana passado decidi navegar num site e procurar algo bom pra assistir, até que encontrei o filme de título original The Road (A Estrada, se traduzido).

Curtindo a vida adoidado: um filme para se rever

Curtindo-a-vida-adoidado-Ferris-Buellers-Day-Off-poster-620x868Recentemente revi esta obra cinematográfica datada de 1986 e que se  tornou, sem dúvidas, um marco da comédia adolescente desde então. Dirigido por John Hughes, o filme conta a história de um adolescente que gazeia aula para se divertir, com um roteiro nada pretensioso “Curtindo a vida adoidado” estabelece o referencial do desejo adolescente de extrapolar os limites hierárquicos definidos socialmente.
Ao rever o filme, ele me trouxe lembranças maravilhosas da minha infância, das tardes em frente a TV em meio a “Sessão da Tarde”. Apesar do filme ser lançado antes de eu nascer, 1986, no Brasil, ele foi exaustivamente reprisado nos anos 90. Sendo um dos pioneiros do gênero: comédia adolescente, ele tornara um clássico por sua própria simplicidade e leveza em se tratar dos dilemas juvenis.
O filme que tem como título original: Ferris Bueller's Day Off, foca na história do adolescente Ferris Bueller (vivido por Matthew Broderick) que no último semestre do curso do colégio, o estudante sente um incontrolável desejo de "matar aula" e planeja um grande programa na cidade com a namorada Sloane Peterson (por Mia Sara), seu melhor amigo Cameron Frye (Alan Ruck) e uma Ferrari. Só que para poder realizar seu desejo ele precisa escapar do diretor do colégio Ed Rooney (Jeffrey Jones)  e de sua própria irmã Jeanie Bueller (Jennifer Grey).


"Como podem esperar que eu vá para a escola num dia como este?" BUELLER, Ferrris.


curtindo-a-vida-adoidadoOuso a dizer que Ferris Bueller representa mas que a ânsia juvenil de se divertir só pela diversão, representa um quebra de paradigma onde o politicamente correto reinava sobre toda e qualquer subversão. Já na primeira sequência de cenas, a que Ferris finge estar doente para mata aula, já me bateu uma nostalgia surreal. As aulas maçantes, professores chatos e desmotivados, faz com que qualquer um  lembre dos seus tempos de escola. Quem nunca quis ser um Ferris Bueller da vida!? Sair pela cidade com o amigo, a namorada e uma Ferrari? A realidade surreal de Ferris rodeou o imaginário dos adolescentes  que viveram nos anos 90 até hoje.

Por ser considerado por muitos um clássico da Sessão da Tarde, “Curtindo a vida adoidado” é um daqueles filmes que não cansamos de ver e rever… Por isso que o recomendo. E assim encerro minha dica de cinema pipoca, diversão garantida. Até a próxima!


Assista ao trailer