Em toda casa existem alguns
hábitos que fazem parte do cotidiano da família, dos amigos. Quase que
religiosamente, fazemos algumas coisas banais que, mesmo sem perceber, são passadas para as próximas
gerações. Reunir o pessoal, fofocar, jogar, brindar, brigar, fazer refeições juntos e
por aí vai. Todo mundo sabe do que estou falando. Lá em casa, por exemplo, um
dos rituais mais requisitados por alguns anos era assistir Two And a Half Men
(Dois Homens e Meio) durante qualquer refeição. Em diferentes situações, lá
estava a série americana iluminando nossa sala. Nem as piadas repetidas
deixavam de ser engraçadas, eram confortáveis aos nossos ouvidos, como o Chaves
ou Chapolin, que se sentem em casa no nosso ambiente (não estou comparando os
clássicos, por favor!). Era bem estimulante perceber as diferenças entre
irmãos, os conflitos de Alan e Charlie: um que anda na linha e só se dá mal; outro que exagera na diversão e dificilmente sofre consequências. Tudo isso
atrelado ao desenvolvimento de um garoto, fortemente influenciável e também
rodeado por mulheres dominadoras e castradoras, tomando Malibu, Califórnia,
como cenário perfeito. Essa minha experiência não é uma experiência isolada.
Muita gente tomou a série para si e a fez parte dos rituais de família, afinal,
são 12 anos de produção e muita história pra contar (8 anos, se contarmos a
"parte que valeu", com Sheen).
We'll Never Have Paris: a doce tragédia de amar
The Normal Heart: corações em guerra
Mark Ruffalo e Matt Bomer formam o par romântico principal.
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