The Flash: confira os destaques do episódio piloto da nova série da CW


Contém spoilers! 

Recentemente assisti o episódio piloto de The Flash, a nova e promissora série da CW, que aborda a história do clássico personagem dos quadrinhos da DC Comics. O episódio foi escrito por Berlanti, Kreisberg e Johns, e dirigido por DavidNutter. Quando vi os teasers anteriores que temperavam ainda mais a espera, foi impossível não criar expectativas. Minha torcida era para que Flash seguisse uma rota mais adulta e sombria, saindo da especulada atmosfera de Smallville. E felizmente assim o foi! Era um tanto certo que o fosse, pois Barry Allen (Grant Gustin), antes de vestir o uniforme e incorporar o herói, havia feito uma participação na série Arrow, que é um sucesso e carrega as características que acabei de citar. Oliver Queen (StephenAmell), por falar nisso, é quem desperta Barry para uma nova realidade, o encorajando a seguir o caminho de protetor da cidade, de alguém com habilidades especiais que pode ajudar a salvar vidas. O diálogo em que Oliver diz a Barry que o raio não simplesmente o atingiu, mas o escolheu, dá uma ótima amarrada nas coisas e cria um sentimento em Barry de capacidade de ajudar, de fazer a diferença, deixando, portanto, os medos e dúvidas de lado naquele momento.

Uma crítica de uma crítica à Malévola: misandria e feminismo radical na mesma sacola?

Atenção: esse texto conterá spoilers desavergonhadamente. 


Quando li por aí sobre a Disney ter caído na real atualizado seus conceitos sobre as personagens femininas que decide transformar em filme, tirando do bolso produções como Valente e Frozen, não imaginava que seria tão arrebatada por uma releitura da clássica Bela Adormecida, onde o foco mesmo não é a bela, mas a bruxa. E a bruxa não é bruxa, mas uma fada moderna que não usa cor de rosa e tem chifres. Para completar, seu maior dom não é graciosidade, mas a força.

Malévola protege a natureza, o pedaço de terra que pertence ao povo de Mors: fadas, duendes, e outros seres mágicos.  Os antagonistas, nessa nova produção, não são seres malignos vindo de profundezas de sei lá onde. Mas os humanos governados pelo tradicional velho e 'bom' rei e sua gana imperialista e dominadora (porque são assim que reis se tornam reis, segundo a vida real).