
Confesso que tenho preconceito com filmes que carregam gênero
terror, talvez pelo meu alto grau de humor negro, não consigo segurar o riso em meio a cena mais horripilante, ou por achar que quase todos são chatos, bobos e com roteiros fracos. Pois bem, Premonição 5 conseguiu a proeza de ratificar esses dois argumentos que fazem com que eu não curta o gênero terror no cinema. Mas não é só de morte que vive um filme de terror, ou é? Em se tratando de um franquia cinematográfica que desde seu primeiro filme sempre valorizou a morte pela morte não poderíamos esperar nada além disso no atual filme.
O filme conta a história de Sam, que é interpretado por Nicholas D'Agosto, ele tem um estranho pressentimento que as pessoas com quem trabalha e viaja com ele irão morrer num grave acidente em uma ponte.
Previsivelmente o pressentimento acaba acontecendo, no entanto, nem todos são mortos nesse trágico acidente por causa da intervenção de Sam que minutos antes de tudo acontecer tenta avisar a todos sobre a desgraça vindoura. Alguns conseguem se salvar, mas o que eles não contavam era que o destino de todos já estava traçado e a morte irá "caçar" um por um até que estejam definitivamente mortos da forma mais inusitada possível, pois o grande lema da trama é que a morte não pode ser enganada. Sim, você já viu o modelo dessa sinopse antes, e foi nos outros quatro filme da franquia, nada de novo até então. No entanto, Premonição 5 tem um diferencial que o caracteriza como o melhor filme de toda série, a direção.